Foto: Agência de Fotos ALRS

Nesta terça-feira, 18 de fevereiro, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul vota um projeto do governador Eduardo Leite (PSDB) que propõe um reajuste de 6,27% no salário dos professores da rede estadual de ensino. A proposta, que será debatida em sessão deliberativa a partir das 14h, já enfrenta resistência da oposição e mobiliza educadores para protestos em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

O Centro dos Professores do Estado do RS (Cpers Sindicato) convocou a categoria para manifestações a partir das 9h, destacando que o reajuste proposto não atende às demandas históricas dos profissionais da educação. Entre as principais reivindicações estão o pagamento integral do piso salarial para aposentados, com ou sem paridade, há 11 anos sem reajuste; a valorização imediata dos salários de funcionários escolares; o pagamento do adicional de penosidade; a realização de concurso público e a nomeação dos aprovados; soluções para o colapso do IPE Saúde; e a reestruturação das escolas.

Em comunicado, o Cpers classificou o dia como “de resistência e luta contra os ataques sistemáticos do governo Eduardo Leite à educação pública e aos servidores públicos do RS”. O sindicato reforçou a importância da mobilização para pressionar o governo a atender às demandas da categoria, que considera essenciais para a melhoria da qualidade do ensino no estado.

Com informações do Correio do Povo e do CPERS Sindicato